01 - MENSAGEM DE ABERTURA

Quero iniciar dizendo da minha satisfação em ter idealizado, criado e construído este “Blog” que permitirá, por esta via simples, mas eficaz, de comunicação aberta, discorrer, criticar, debater e opinar acerca de tão deslumbrante ciência como é a do Direito.
A pretensão, única, é, em verdade, tratar do Direito,  mas, sem limitar tal tratativa ao Direito Positivo e Doutrinário, e, sim,  estendendo-a a toda a sua plenitude, mormente no que respeita  à nobreza da sua  aplicação ao instituto da Justiça, presente e lamentavelmente, tão desgastada entre nós.
Nesta oportunidade, não poderia deixar de  me referir à  imagem inspiradora de uma ave mitológica que, além da longevidade e da capacidade de alçar grandes vôos carregando consigo pesados fardos, possuía a  capacidade única de ressuscitar, de ressurgir das próprias cinzas, preconizando o principio da imortalidade do espírito, apregoado, aos quatro ventos, pelas religiões conhecidas.  
Essa imagem e seu estigma, aqui trazidos como marco orientador do nosso comportamento cotidiano nesta existência terrena, apresenta-se como valorosa aliada no exercício do  Direito Natural de ser e de se soerguer ante os maiores abalos e, também, do dever de todos, mormente dos fortes, de se porem de pé após a queda, demonstrando que uma luta perdida é apenas uma pequena parte de uma grande convulsão que, uma vez vencida, dará, ao vencedor a maior das vitórias, qual seja, a vitória sobre o mal e,  particularmente, sobre a injustiça, essa sim, responsável pelos grandes horrores da humanidade.
E foi então, sob a égide dessa figura mitológica, revelada de modo estilizado como fundo do cabeçalho deste “Blog”, que o construí, para tratar do Direito em todos os seus aspectos, sem afastar as discussões  sobre o justo e o injusto, apontando,   vez por outra, quando necessário,  casos de erros ou omissões da Justiça, sejam os involuntários ou os produzidos ou impulsionados por intenções menos lisas.
Trago, para tanto, ao lado direito desta página, a imagem de Themis, a quem, de joelhos, na oração que, em versos, lhe dedico, rogo por amparo à Justiça e aos jurisdicionados, na luta pelo seu ressurgir das cinzas a que, por vezes, está sendo conduzida. Mas..., se ainda assim não bastar o amparo de Themis,  buscarei, cumulativamente, o de Dikê, sua filha, que, diferentemente da mãe, não usa venda e caminha com os  olhos abertos.

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